sábado, 18 de fevereiro de 2012

Romário revela que tentará colocar filho no Barcelona

Romário se destacou pelo Barcelona e tentará levar seu filho, Romarinho, para o clube espanhol

O Barcelona pode contar com mais um Romário em seu elenco. Se depender da vontade do hoje deputado federal, que brilhou com a camisa do clube espanhol, seu filho pode seguir seus passos no clube catalão.

Em entrevista publicada neste sábado pelo jornal espanhol El País, Romário falou sobre os planos para seu filho. Romarinho disputou a última Copa São Paulo de Juniores pelo Vasco e chamou a atenção tanto por ser filho do ‘Baixinho’ como por seus gols na competição.

“Se eu tivesse que voltar a jogar profissionalmente, não duvidaria em qual clube seria: Barcelona. Tentarei levar meu filho para jogar no Barça. Nesta semana, conversarei com o presidente e com [o técnico] Josep Guardiola”, afirmou o ex-atacante.

Romário defendeu o Barcelona entre os anos de 1993 (quando foi contratado do PSV) e 1995. No clube, o ex-atacante jogou ao lado de craques como Hristo Stoichkov, Michael Laudrup e Ronald Koeman, além do próprio Guardiola. Ele ajudou a equipe a conquistar o título espanhol na temporada 1993-94 e foi o artilheiro da competição.

O ‘Baixinho’ relembrou seus momentos no Barça e destacou o relacionamento com os demais jogadores. “Realmente sempre me dei bem com quase todos, embora também tenha tido problemas com quase todos. No entanto, todos se resolveram. Meus problemas não eram falar por trás, mas às vezes não ia treinar ou não fazia o que me mandavam”, disse.

Sem papas na língua, Romário ainda falou sobre sua atuação na política e a desconfiança que o cercou quando foi eleito. “Há jornalistas que nunca acreditaram que eu faria algo como deputado e sempre esperam que cometa algum erro. Romário foi à discoteca, está fumando, jogando na praia... Querem mostrar estas atividades como algo negativo para me denegrir”, criticou.

O ex-atacante reconheceu que mantém um hábito. “Sempre gostei de sair à noite. Não tenho vícios como fumo, bebida, drogas ou jogo. Meus vícios são esporte, mulheres e noite; hoje com muito mais moderação do que antes, porque a política não me deixa e estou com 46 anos. Antes, saía cinco vezes por semana; hoje, uma”.

Por fim, Romário revelou como gostaria de ser lembrado pelas pessoas. “Desejo que digam: ‘Foi bom no futebol e na política’. Ficaria feliz se conseguisse mudar um pouco a cabeça do brasileiro com relação às políticas públicas, sobretudo no que se refere às pessoas com deficiência, e não deixar as crianças e os jovens entrar no mundo das drogas”, completou.

Uol

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