segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

COB nega pressão do COI e diz que Nuzman tem caminho livre para tentar reeleição

Carlos Arthur Nuzman durante entrevista coletiva na Suíça; cartola diz que segue à frente do COB - AFP PHOTO / SEBASTIEN FEVA

Carlos Arthur Nuzman tem caminho livre para seguir no comando do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Consultada pela reportagem, a assessoria de imprensa da entidade negou que o cartola esteja sendo pressionado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) para deixar o cargo por também ser presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de 2016.

Apesar de não confirmar a intenção de Nuzman de tentar a sua quinta eleição consecutiva, o COB aponta que este é o processo natural. Após assumir o comando da entidade em 1995, o cartola venceu quatro pleitos consecutivos.

Na semana passada, o blog do Juca Kfouri, do UOL Esporte, publicou que Nuzman deixaria a presidência do COB por pressão do COI. A entidade internacional não estaria satisfeita em vê-lo centralizar o poder também no Comitê Organizador dos Jogos do Rio de Janeiro.

Ele, então, optaria por comandar a organização das Olimpíadas. Na esteira disso, surgiram teorias sobre o possível substituto, já que Nuzman não chegou a negar a notícia por conta do recesso do COB, que se encerrou nesta segunda-feira.

Nuzman não vai escapar, no entanto, de perder a vaga que possui no COI. Como completa 70 anos em março, ele será excluído dos quadros da entidade por extrapolar o limite de idade. Sem João Havelange, afastado desde o fim do ano passado, o Brasil deve ficar sem representantes na entidade.

Uol

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