sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Ricardinho admite fim do seu ciclo na seleção de vôlei

Sem atuar pela equipe brasileira desde 2007, levantador não acredita que voltará a jogar um Mundial

Depois de ficar fora da primeira lista de convocados pelo técnico do Bernardinho para o próximo Mundial de vôlei, que será realizado entre 24 de setembro e 10 de outubro, na Itália, o ex-levantador titular da seleção brasileira Ricardinho admitiu que o seu ciclo defendendo as cores do País acabou

Campeão mundial com a seleção brasileira em 2002 e 2006 e medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de 2004, Ricardinho está fora do time dirigido por Bernardinho desde 2007, quando foi cortado pelo treinador às vésperas do início dos Jogos Pan-Americanos daquele ano, que foram realizados no Rio. Até hoje, o polêmico episódio não foi esclarecido.

De volta ao Brasil desde junho após assinar contrato com o Vôlei Futuro, Ricardinho ainda tinha esperanças de jogar naquele que seria o seu último Mundial com a seleção, já que no seguinte ele estará com 38 anos de idade. Porém, a lista anunciada por Bernardinho na última sexta-feira deixou o jogador descrente nessa possibilidade.

"Tem mais quatro anos para chegar outro Mundial, quer dizer no ano que vem tem outro grupo. Claro que continuo jogando pelo Vôlei Futuro, com meu contrato, jogando voleibol, que é a coisa que eu mais amo fazer, mas acredito que Ricardinho e seleção brasileira, acabou", afirmou o jogador, em entrevista para a TV Globo, na última terça-feira.

Considerado o melhor levantador do mundo quando estava na seleção brasileira, Ricardinho não escondeu o abatimento por ficar fora do grupo de convocados pelo treinador. Porém, ele garantiu que encarou a decisão do treinador com "supernaturalidade" e que não guarda mágoas pelo comandante. "Imagina. Desde o começo, depois que deu aquilo tudo em 2007, a gente voltou a se falar e o meu objetivo era realmente voltar a falar principalmente com a comissão técnica e com alguns jogadores para pelo menos poder se cumprimentar, olhar um na cara do outro. Então, isso eu consegui. Mágoa nenhuma".

Estadão

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