domingo, 25 de julho de 2010

Adilson Batista é o novo técnico do Corinthians

Adilson Batista era o técnico do Cruzeiro até 3 de junho

Acerto foi rápido e ele deve ser apresentado aos jogadores na manhã de terça-feira

Adilson Batista será o substituto de Mano Menezes no Corinthians. O contrato do novo técnico será válido até dezembro de 2011, e ele deverá ser apresentado terça-feira de manhã no Parque São Jorge. Atendendo a um pedido da diretoria corintiana, ele virá apenas com o seu auxiliar, Ivair.

Ex-jogador do Corinthians – foi campeão mundial em 2000 –, Adílson estava desempregado desde que o Cruzeiro foi eliminado das quartas de final da Copa Libertadores pelo São Paulo, em 3 de junho. Ele era o mais cotado para o cargo desde que começaram a ganhar força os rumores sobre a contratação de Mano pela CBF.

A vinda do técnico foi colocada em dúvida pelo presidente Andrés Sanchez pela manhã. Primeiro ele foi irônico quando lhe perguntaram quem seria o substituto de Mano: “Tem Mourinho, Ferguson, Parreira, Joel, Felipão, Muricy... Quem sabe eu não vou lá e pago a multa e o Muricy vem trabalhar aqui”, disse, dando risada. Depois, mais sério, afirmou que havia uma lista com quatro nomes sendo analisada.

PROCESSO. Durante a entrevista coletiva do anúncio da saída de Mano, um repórter lembrou que Adílson Batista tem um processo trabalhista contra o clube desde a época em que era jogador. E o presidente não deu a menor bola para isso, deixando claro que não seria um obstáculo para o acerto. “Isso a gente resolve depois”. Seriam R$ 500 mil de dívida (a ser atualizada) de prêmios não pagos e já julgados pela Justiça trabalhista, em 2001.

O treinador era a bola da vez para assumir o comando do primeiro time de ponta que demitisse o treinador. O São Paulo chegou a pensar nele depois do empate com o Grêmio Prudente no meio da semana para substituir Ricardo Gomes, mas recuou ao receber a informação de que Adílson estava apalavrado com o time alvinegro. No Grêmio, que tem Silas balançando, seu nome também foi citado.

Estadão

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