quarta-feira, 3 de março de 2010

Indy a perigo em São Paulo


Vereador pede o cancelamento da prova ao MP por suspeita de irregularidades no evento

A primeira prova da IndyCar no Brasil pode ir por água baixo. Não só por conta das chuvas. Mas também pelo pedido do vereador Adílson Amadeu (PTB) ao Ministério Público de Habitação e Urbanismo para o cancelamento do evento no Sambódromo e num trecho da Marginal Tietê em São Paulo.

Adílson Amadeu argumenta que a cidade possui autódromo. Ele reclama dos riscos de acidentes, congestionamento no trânsito e o impacto sonoro no hospital da região. Em 13
de março (sábado) estão previstos os treinos classificatórios e dia 14 (domingo) a prova.

O vereador suspeita da ausência de laudos de segurança, higiene e impacto ambiental. Isso porque a Prefeitura e a São Paulo Turismo não apresentaram os documentos.

– Não sou contra a prova. Mas sim contra jogar dinheiro pelo ralo. Os R$ 12 milhões destinados pela Prefeitura para a Fórmula Indy dariam para construir AMAs, creches, albergues, além de eliminar as enchentes naquela região – destaca Amadeu, que nega ser oposicionista do governo municipal.

Promotor de Justiça do MP, Raul de Godoy instaurou um inquérito civil e expediu ofícios à Prefeitura, São Paulo Turismo e Companhia de Engenharia de Tráfego. Ele quer, antes da prova, a comprovação da viabilidade do evento.

A Prefeitura, a São Paulo Turismo e a CET aguardam pelos ofícios para depois se manifestarem. A TV Bandeirantes, uma das principais organizadoras da prova, preferiu não comentar. A Reunion, também promotora da IndyCar no país, não retornou a ligação do L!.

A Prefeitura assinou contrato para a realização da prova na cidade por cinco anos. Alega contrapartida de R$ 120 milhões este ano só com os turistas.

Lancepress

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