quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Brasil e Chile decidem o Sul-Americano Sub-17 nesta quinta

Brasil e Chile fazem nesta quinta-feira, no Estádio do Pacaembu, a final do Sul-Americano Sub-17 de Futebol Feminino. A partida, que será transmitida ao vivo pela Rede TV e terá entrada gratuita para o público, começa às 18 horas (horário de Brasília).

Na preliminar, às 15h50, jogam Paraguai e Venezuela na disputa pelo terceiro lugar e pela última vaga destinada ao continente sul-americano no Mundial da categoria, que acontece no mês de setembro, em Trinidad & Tobago.

As duas seleções finalistas chegam à decisão invictas e já classificadas para o Mundial. O Brasil tem 100% de aproveitamento na competição, com cinco vitórias: 6 a 2 sobre Venezuela na semifinal; 3 a 0 no Bolívia, 15 a 0 no Equador, 5 a 1 no Paraguai e 5 a 0 no Peru na fase classificatória. Marcou 34 gols e sofreu apenas três. O Chile, por sua vez, ganhou da Colômbia (2 a 0), do Uruguai (4 a 0) e empatou com Venezuela (2 a 2) e Argentina (1 a 1) antes de derrotar o Paraguai (4 a 1), no jogo que valeu vaga na decisão.

Técnico da Seleção Brasileira, Edvaldo Erlacher, está confiante em mais uma vitória e na consequente conquista do título. "Agora que atingimos nosso primeiro objetivo, que era a classificação para o Mundial, acho que possamos fazer uma boa partida e sair do Pacaembu com a taça", avalia. Contudo, o treinador afirma que não considera as brasileiras favoritas. "Estamos fazendo um bom campeonato, mas precisamos manter a seriedade e trabalhar um posicionamento melhor da defesa nas bolas paradas para evitar gols", avisa.

Edvaldo Erlacher acredita que poderá contar com força máxima na final, inclusive com a meia Andressa e com a atacante Thais, substituídas no segundo tempo da semifinal para evitar maior desgaste de duas das principais jogadoras e responsáveis por grande parte das jogadas de criação do time brasileiro. "Espero que nada de errado aconteça até a decisão", declarou o treinador.

O técnico do Chile, Ronnie Rodonich, que começou o torneio apostando na força defensiva de sua equipe, mas depois passou a escalar uma formação mais ofensiva, conta que suas jogadoras podem fazer diante do Brasil a melhor partida na competição. Mesmo sabendo que enfrentará o adversário mais difícil do torneio. "Agora que já garantimos nossa ida para Trinidad & Tobago, meu time poderá atuar despreocupado e mostrar um futebol mais alegre, dentro da característica que mais gosta, que é jogar para a frente", ponderou.

Artilheiras - Pelo fato de ter feito 34 gols, o Brasil tem as principais artilheiras da competição. As atacantes Paula e Gláucia tem seis gols cada, ficando Thais com cinco e Ingrid, que fez três gols na semifinal, com quatro. A venezuelana Isaura Viso e a chilena Francisca Moroso também têm 4 gols cada

G.Esportiva

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